ANA
TERRA. de sem – terra a modelo
internacional
CARLOS AUGUSTO PRATES DE MENEZES
DIREITOS RESERVADOS ( PROIBIDA REPRODUÇÃO)
Essa é uma história fictícia, nome e pessoas aqui citadas são partes da imaginação do
autor.
INTRODUÇÃO:
A reforma
agrária no Brasil teve seus heróis e vilões mergulhando no mundo da imaginação
vamos acompanhar a história de Ana terra, uma menina moça que lutou bravamente
pelo direito de sua família ter como sobreviver produzindo seu próprio
sustento.
Este é mais
um romance a luz dos problemas e realidades sociais.
Sentada na
sacada de seu apartamento 13º andar, de frente para praia de Copacabana, vendo
a beleza do mar.
Ana faz um
exame mental da sua vida a difícil trajetória para chegar ali.
Aos 14 anos
de idade menina moça, magrela medindo 1,74 de altura loira e com 60 kg , olhos
azuis, sorriso simpático, tornou se integrante do movimento dos sem- terra
acompanhando seus pais na luta por um pedaço de chão, onde viveriam e
produziriam seu próprio sustento.
Tudo começou
quando seu pai foi convidado a liderar um grupo de sem terras, em março de
1995, eles não sabiam a guerra que enfrentariam para obter justiça e preservar
seus direitos.
Ela muito
estudiosa terminando o ensino médio, tornou - se uma espécie de secretária
ajudando redigir atas de todos os movimentos e reuniões do grupo.
Na cidade
parava com sua avó materna dona Eleonor, num casebre simples mas bem cuidado.
No
acampamento dividia a barraca de lonas pretas que era moradia de seus pais.
Entre as atividades
desenvolvidas por ela havia também a de dar aulas as crianças do acampamento
por essa razão se tornou a professora Aninha.
Num desses
dias de aula notou que Lili uma menina de 8 anos estava estranha meio que se
escondendo chorosa, e ela sempre fora muito alegre, o que estaria acontecendo?
Deixou a
lição no quadro e pegou Lili pela mão dizendo venha ao banheiro comigo.
Nas latrinas
improvisadas longe do acampamento, longe de olhos e ouvidos indiscretos, Ana
pode conversar com sua aluna sem ser perturbada, começou dizendo:
- Lili você
pode confiar na professora o que está acontecendo, vejo você triste e
assustada.
A menina
começou chorar e disse:
- Eu estou com medo, mas ninguém pode me
ajudar.
- Me conte
primeiro porquê e de quem você está com medo.
- Tenho medo
do Bruxo Mefisto se eu não fizer umas coisas com meu tio ele vai me pegar e
fazer sopa no seu caldeirão e matar meus pais.
Ana começou
a entender o problema, sua aluna estava sendo pressionada assustada e sofrendo
abuso de ordem sexual pelo jeito.
- Minha
querida eu vou ajudar mas me conta direito essa história como começou.
- Um dia
tive um sonho e contei para mamãe e meu tio Felix estava junto, sonhei com um
bruxo muito mau que pegava crianças e cozinhava num caldeirão, Mamãe disse que
era só um sonho ruim.
Mas meu tio me disse que era preciso fazer uns
trabalhos mágicos para afastar esse bruxo que é Mefisto filho de Belzebu, e que
ele mata os pais e cozinha as crianças.
Daí ele me
levou para o mato, para fazer esses trabalhos mágicos que afastam o bruxo e
protegem minha casa.
No começo
dos trabalhos eu tinha que ficar de calcinha fazer posses para foto e tomar
banho no riacho enquanto ele filmava.
Outro dia
ele disse que seria um trabalho mais forte levou cachorros e me tirou toda a
roupa passou um caldo de carne me deitou num tapete e os cachorros me lambiam
enquanto ele fazia fotos, depois tomei banho no riacho e viemos embora.
Mas ontem de
tardinha foi muito ruim mesmo, ele repetiu umas palavras diferentes e me mandou
lamber o pirulito dele, foi muito nojento eu não queria, mas ele me disse que
se não fizesse e ficasse quietinha minha mãe
seria morta pelo bruxo essa noite, então eu fiz.
Ana ouviu o
relato da menina estarrecida, então a abraçou e disse:
- Eu vou te
ajudar como prometi, mas agora enxugue as lágrimas e vamos voltar para aula,
Vou resolver
esse problema você não vai mais fazer trabalhos mágicos e nem ter que se
preocupar mais com esse bruxo.
Está bem
profe eu confio em você.
Voltou com
Lili e dispensou os alunos, levou ela para seu barraco e disse:
Deita e
descansa um pouco, vou falar com meu pai e já volto.
Encontrou
seus pais sentados junto a entrada do acampamento, João e Mara eram líderes
estavam sempre rodeado pelo povo.
Ela os
cumprimentou:
Boa tarde
meu povo eu peço licença para falar com meus pais em particular, e o povo se
retirou e então, João perguntou:
- Que houve filha problemas com os alunos
desobedientes de novo.
- Não papai
algo bem mais grave e preciso contar a vocês dois, porque é caso de polícia.
- João se assustou,
me fala filha buliram com você.
Não mas com
uma aluna e relatou a seus pais tudo que ouvira de Lili.
Concluiu
temos de ir agora na delegacia com ela e a mãe.
João e Mara
foram buscar a mãe de Lili explicaram o que aconteceu e ela concordou ir a
delegacia e saíram com desculpa de levar a menina no médico, pois estava com
febre.
Chegaram na
delegacia foram prontamente atendidos pelo delegado Alceu de faria, que se
exaltou diante de tamanho abuso e disse:
Vou
pessoalmente com mais cinco homens prender esse bandido miserável, foram direto
ao fórum da cidade e atendidos pelo juiz levaram o mandado de prisão preventiva
para Felix.
Quando
chegaram ao acampamento Felix pego de surpresa não conseguiu fugir, em sua
barraca foi encontrado muitas fotos e fitas de vídeo de diversas crianças foi
preso em fragrante.
Na delegacia
interrogado confessou que fazia isso a seis anos tendo passado por vários
acampamentos e quando via a possibilidade de ser descoberto mudava de cidade e
ia em busca de novos acampamentos fazendo presas fáceis.
A prisão do
pedófilo se espalhou pela região e a imprensa destacava a proeza de Ana na
defesa de uma criança e então vieram também canais de televisão para
entrevista-la.
O COMEÇO DE
UMA CARREIRA.
Um dos
jornalistas que a entrevistou se chamava Márcio Humell e era também diretor de uma agencia
publicitária de modelos profissional e perguntou para Ana:
- Você não gostaria de fazer um buque e tentar a
carreira de modelo, você tem perfil.
Ela
respondeu não temos condições financeiras para isso.
- Márcio se
dispôs a ser seu agente e arcar com as despesas até que ela começasse ganhar
dinheiro daí então tiraria valores investidos e percentual para ser empresário
dela.
- Então
converse com meus pais se eles concordarem, estou disposta a me dedicar a ser
modelo.
O jornalista
sentou com os pais de Ana explicou como ela poderia se tornar modelo
profissional, e que investiria na carreira inicialmente sem custos, só que os
pais deveriam mudar se com ela para o Rio de janeiro.
Ele providenciaria
tudo inclusive moradia e faria um contrato com os pais de Ana onde seria o
empresário responsável pela carreira dela, ela iria começar já trabalhando na
agencia dele e depois com certeza fariam contrato com grandes agencias.
Os pais de Ana convencidos de que a filha merecia essa
chance, consultaram o advogado que ajudava o movimento, este leu o contrato deu
ok e eles assinaram e em 30 dias estavam no Rio com a filha,
Caipiras do
sul na cidade maravilhosa.
Tudo era muito lindo e novo ao seu redor, ficaram hospedados
numa pensão familiar a pensão de dona Chica, na tijuca.
Se acostumar com a cidade grande não foi muito fácil, mas
Dona Chica mostrou grande anfitriã auxiliando os em tudo.
No primeiro ano fez muitos comerciais e dois desfiles para
grifes importantes a nível nacional.
Ana fez amigas e amigos ao longo dos trabalhos realizados,
mas Sávio fotógrafo da agência a assediava constantemente porém aos 17 anos e
envolvida em sua carreira decidiu não ter compromisso amoroso apesar dele ser
um gato muito educado e com 23 anos.
Ana lembrava bem como um homem podia ser cruel, sua amiga
Aline foi seduzida por um gato chamado Fred, que a abandonou grávida e sem
condições de modelar, passando por necessidades.
O safado sumiu no mundo, ela naturalmente ajudou sua amiga
financeiramente como faria a uma irmã sua, até que ela pudesse voltar ao
trabalho e lhe pagar aos poucos os gastos que tivera, mantendo à durante todo o
período crítico.
Quando nasceu Marquinhos claro ela foi convidada pela amiga a
ser madrinha.
Ela participava de encontros e festas sociais promovidas
pelos amigos sempre acompanhada da mãe ou do pai, e se mantinha afastada de
bebidas alcoólicas e todo o tipo de drogas.
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