quinta-feira, 24 de março de 2016

ANA TERRA.  de sem – terra a modelo internacional


CARLOS AUGUSTO PRATES DE MENEZES
DIREITOS RESERVADOS ( PROIBIDA REPRODUÇÃO)
Essa é uma história fictícia, nome e pessoas  aqui citadas são partes da imaginação do autor.

INTRODUÇÃO:
A reforma agrária no Brasil teve seus heróis e vilões mergulhando no mundo da imaginação vamos acompanhar a história de Ana terra, uma menina moça que lutou bravamente pelo direito de sua família ter como sobreviver produzindo seu próprio sustento.
Este é mais um romance a luz dos problemas   e  realidades sociais.


Sentada na sacada de seu apartamento 13º andar, de frente para praia de Copacabana, vendo a beleza do mar.
Ana faz um exame mental da sua vida a difícil trajetória para chegar ali.
Aos 14 anos de idade menina moça, magrela medindo 1,74 de altura loira e com 60 kg , olhos azuis, sorriso simpático, tornou se integrante do movimento dos sem- terra acompanhando seus pais na luta por um pedaço de chão, onde viveriam e produziriam seu próprio sustento.
Tudo começou quando seu pai foi convidado a liderar um grupo de sem terras, em março de 1995, eles não sabiam a guerra que enfrentariam para obter justiça e preservar seus direitos.
Ela muito estudiosa terminando o ensino médio, tornou - se uma espécie de secretária ajudando redigir atas de todos os movimentos e reuniões do grupo.
Na cidade parava com sua avó materna dona Eleonor, num casebre simples mas bem cuidado.
No acampamento dividia a barraca de lonas pretas que era moradia de seus pais.
Entre as atividades desenvolvidas por ela havia também a de dar aulas as crianças do acampamento por essa razão se tornou a professora Aninha.
Num desses dias de aula notou que Lili uma menina de 8 anos estava estranha meio que se escondendo chorosa, e ela sempre fora muito alegre, o que estaria acontecendo?
Deixou a lição no quadro e pegou Lili pela mão dizendo venha ao banheiro comigo.
Nas latrinas improvisadas longe do acampamento, longe de olhos e ouvidos indiscretos, Ana pode conversar com sua aluna sem ser perturbada, começou dizendo:
- Lili você pode confiar na professora o que está acontecendo, vejo você triste e assustada.
A menina começou chorar e disse:
 - Eu estou com medo, mas ninguém pode me ajudar.
- Me conte primeiro porquê e de quem você está com medo.
- Tenho medo do Bruxo Mefisto se eu não fizer umas coisas com meu tio ele vai me pegar e fazer sopa no seu caldeirão e matar meus pais.
Ana começou a entender o problema, sua aluna estava sendo pressionada assustada e sofrendo abuso de ordem sexual pelo jeito.
- Minha querida eu vou ajudar mas me conta direito essa história como começou.
- Um dia tive um sonho e contei para mamãe e meu tio Felix estava junto, sonhei com um bruxo muito mau que pegava crianças e cozinhava num caldeirão, Mamãe disse que era só um sonho ruim.
 Mas meu tio me disse que era preciso fazer uns trabalhos mágicos para afastar esse bruxo que é Mefisto filho de Belzebu, e que ele mata os pais e cozinha as crianças.
Daí ele me levou para o mato, para fazer esses trabalhos mágicos que afastam o bruxo e protegem minha casa.
No começo dos trabalhos eu tinha que ficar de calcinha fazer posses para foto e tomar banho no riacho enquanto ele filmava.
Outro dia ele disse que seria um trabalho mais forte levou cachorros e me tirou toda a roupa passou um caldo de carne me deitou num tapete e os cachorros me lambiam enquanto ele fazia fotos, depois tomei banho no riacho e viemos embora.
Mas ontem de tardinha foi muito ruim mesmo, ele repetiu umas palavras diferentes e me mandou lamber o pirulito dele, foi muito nojento eu não queria, mas ele me disse que se não fizesse e ficasse quietinha minha mãe  seria morta pelo bruxo essa noite, então eu fiz.
Ana ouviu o relato da menina estarrecida, então a abraçou e disse:
- Eu vou te ajudar como prometi, mas agora enxugue as lágrimas e vamos voltar para aula,
Vou resolver esse problema você não vai mais fazer trabalhos mágicos e nem ter que se preocupar mais com esse bruxo.
Está bem profe eu confio em você.
Voltou com Lili e dispensou os alunos, levou ela para seu barraco e disse:
Deita e descansa um pouco, vou falar com meu pai e já volto.
Encontrou seus pais sentados junto a entrada do acampamento, João e Mara eram líderes estavam sempre rodeado pelo povo.
Ela os cumprimentou:
Boa tarde meu povo eu peço licença para falar com meus pais em particular, e o povo se retirou e então, João perguntou:
 - Que houve filha problemas com os alunos desobedientes de novo.
- Não papai algo bem mais grave e preciso contar a vocês dois, porque é caso de polícia.
- João se assustou, me fala filha buliram com você.
Não mas com uma aluna e relatou a seus pais tudo que ouvira de Lili.
Concluiu temos de ir agora na delegacia com ela e a mãe.
João e Mara foram buscar a mãe de Lili explicaram o que aconteceu e ela concordou ir a delegacia e saíram com desculpa de levar a menina no médico, pois estava com febre.
Chegaram na delegacia foram prontamente atendidos pelo delegado Alceu de faria, que se exaltou diante de tamanho abuso e disse:
Vou pessoalmente com mais cinco homens prender esse bandido miserável, foram direto ao fórum da cidade e atendidos pelo juiz levaram o mandado de prisão preventiva para Felix.
Quando chegaram ao acampamento Felix pego de surpresa não conseguiu fugir, em sua barraca foi encontrado muitas fotos e fitas de vídeo de diversas crianças foi preso em fragrante.
Na delegacia interrogado confessou que fazia isso a seis anos tendo passado por vários acampamentos e quando via a possibilidade de ser descoberto mudava de cidade e ia em busca de novos acampamentos fazendo presas fáceis.
A prisão do pedófilo se espalhou pela região e a imprensa destacava a proeza de Ana na defesa de uma criança e então vieram também canais de televisão para entrevista-la.

O COMEÇO DE UMA CARREIRA.
Um dos jornalistas que a entrevistou se chamava Márcio Humell  e era também diretor de uma agencia publicitária de modelos profissional e perguntou para Ana:
-  Você não gostaria de fazer um buque e tentar a carreira de modelo, você tem perfil.
Ela respondeu não temos condições financeiras para isso.
- Márcio se dispôs a ser seu agente e arcar com as despesas até que ela começasse ganhar dinheiro daí então tiraria valores investidos e percentual para ser empresário dela.
- Então converse com meus pais se eles concordarem, estou disposta a me dedicar a ser modelo.
O jornalista sentou com os pais de Ana explicou como ela poderia se tornar modelo profissional, e que investiria na carreira inicialmente sem custos, só que os pais deveriam mudar se com ela para o Rio de janeiro.
Ele providenciaria tudo inclusive moradia e faria um contrato com os pais de Ana onde seria o empresário responsável pela carreira dela, ela iria começar já trabalhando na agencia dele e depois com certeza fariam contrato com grandes agencias.
Os pais de Ana convencidos de que a filha merecia essa chance, consultaram o advogado que ajudava o movimento, este leu o contrato deu ok e eles assinaram e em 30 dias estavam no Rio com a filha,

Caipiras do sul na cidade maravilhosa.
Tudo era muito lindo e novo ao seu redor, ficaram hospedados numa pensão familiar a pensão de dona Chica, na tijuca.
Se acostumar com a cidade grande não foi muito fácil, mas Dona Chica mostrou grande anfitriã auxiliando os em tudo.
No primeiro ano fez muitos comerciais e dois desfiles para grifes importantes a nível nacional.
Ana fez amigas e amigos ao longo dos trabalhos realizados, mas Sávio fotógrafo da agência a assediava constantemente porém aos 17 anos e envolvida em sua carreira decidiu não ter compromisso amoroso apesar dele ser um gato muito educado e com 23 anos.
Ana lembrava bem como um homem podia ser cruel, sua amiga Aline foi seduzida por um gato chamado Fred, que a abandonou grávida e sem condições de modelar, passando por necessidades.
O safado sumiu no mundo, ela naturalmente ajudou sua amiga financeiramente como faria a uma irmã sua, até que ela pudesse voltar ao trabalho e lhe pagar aos poucos os gastos que tivera, mantendo à durante todo o período crítico.
Quando nasceu Marquinhos claro ela foi convidada pela amiga a ser madrinha.

Ela participava de encontros e festas sociais promovidas pelos amigos sempre acompanhada da mãe ou do pai, e se mantinha afastada de bebidas alcoólicas e todo o tipo de drogas.



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