O VALE DO SOL RADIANTE.
CARLOS AUGUSTO PRATES DE MENEZES
DIREITOS RESERVADOS (PROIBIDA REPRODUÇÃ0)
SUMÁRIO
1)- O
LOBISOMEM
2)- NA
TOCA DA FERA
3)- SOB
NOVOS ATAQUES DE FERAS.
4)- A
CAVERNA
5)- A
MOÇA MISTERIOSA.
6)-
AUDIÊNCIA COM O PREFEITO
7)-
INTERVENÇÃO DO EXÉRCITO.
8)-
RETORNO A CAVERNA
9)-
DESCOBERTAS IMPORTANTES
10)- O VALE
11)- 0 QUILOMBO
12)- O REFÚGIO NOTURNO
13)- O RETORNO
14)- CONDECORAÇÃO.
15) UM ANOS DEPOIS.
Está história os acontecimentos narrados, os
personagens e tudo o mais descritos aqui são fictícios produto da imaginação do
autor.
Boa leitura
Att.
Carlos Augusto Prates de Menezes.(autor)
O VALE DO SOL RADIANTE.
(as aventuras do sargento Mário cuiudo)
O LOBISOMEM,
ROSÁRIO 1947.
A cidade estava em alvoroço, tomada pelo medo.
Os comentários em toda a parte dava conta de
ataques violentos e mortais .
Que vinha acontecendo nos últimos seis meses,
as vitímas apareciam mortas com o ventre aberto e oco .
Os ataques eram na zona rural, principalmente
aos rebanhos bovinos,ovinos e também equinos.
A preocupação do sargento Mário Cuiudo
aumentou quando os ataques começaram também na zona urbana.
Duas moças foram encontradas na vila Arigony,
mortas junto a linha do trem .
Ventres abertos e vazio, os médicos concluíram
que apesar da violência com que foram mortas, não havia sinais de terem sído
molestadas sexualmente.
Provalmente essas mortes foram de autoria de
um animal grande e feroz, com dentes e
garras muito afiados.
E todo mundo falava em um Lobisomem.
Uma senhora contou que esteve frente a frente
com a fera que tinha olhos grandes e vermelhos .
peludo e escuro, anda em duas patas e corre
como um cão e medindo mais de dois metros de altura, dentes e garras enormes .
Estava a caminho do frigorífico, seu turno
começava as 22hs escapou com vida porque tropeçou e caiu .
E o
animal que passou de um salto por cima dela, carregava a boca outro animal que podia ser um cachorro, dizia
ela .
O horror tomava conta da pequena cidade, e
quando a noite chegava a angústia de todos aumentava, qualquer uívo dos
cachorros assustava.
Depois de muitas reuniões das autoridades públicas,decidiram caçar a fera e Mário
recebe reforço de cidadãos, bons atiradodores e caçadores.
Patrulha armada faziam rondas pela cidade
principalmente nos logradouros mais escuro.
Cem
homens divididos em grupo de dez, prontos pra atirar em qualquer bicho
estranho que encontrasem pela frente.
Mas chegou notícias do Rincão dos peres, onde
os ataques começaram e eram constantes na região nas noites de lua cheia.
Mário e sua tropa foram pra lá, ficaram
acampados na fazenda do Angico .
Uns sessenta homens armados de espingardas,revólveres,
facões e uma disposição danada de pegar
o bicho.
outros quarenta ficaram cuidando da cidade, pois muitos moradores saíam de
madrugada para trabalhar no frigorífico local.
As buscas na região começaram durante o dia
grupos de cinco examinam estradas, campos, mata nativa e bosques de eucaliptos e pinhais.
Foram encontradas carcaças de animais em vários lugares diferentes a situação era crítica.
A noite grupos de dez saiam patrulhar,os cães
ficavam muito agitados e farevam o ar e uívavam e assim se passou dez dias.
Mário Cuiudo e seus comandados retornaram a
cidade sem resultado positivo.
NA TOCA DA FERA, a caçada contínua.
Como as notícias de ataques no rincão dos
Peres continuava e rumores chegavam também do rincão dos Menezes.
Mário conversou com o prefeito e decídiram que
deveriam retomar a caçada a fera .
Mário volta a fazenda do Angico com seus 40
homens agora era tudo ou nada.
Um cabloco velho da região chegou a tardinha,
pedindo pra falar com o sargento.
Montava uma mula baia, magrela e velha que
mostrava sinal de cansaço, amarrou junto ao pé de um sinamômo, tomou água .
E disse:
Sargento subi
qui o Sinhõ ta procurando o bicho
brabo
da escuridão, acho que sei onde ele se
escondi.
Mário pulou do Cepo de eucalipto, onde estava sentado
e disse:
- Cuiudo velho, palavra de Mário Cuiudo é lei,
se tu me mostra onde acho o bicho te dou um cavalo novo de presente.
- intão Vá com uns homens lá no meu ranchinho,
eu moro lá atrás do cerro do lagarto. (cerro monte ou montanha)
Dá um
dia de caminhada daqui pela estrada velha. (Um dia de caminhada 30 km).
No cerro uiva todas as noites um bicho, e num
é raposa sorro(canídeo de pelo esfumaceado, meio cinza) nem lobo guará .
qui esses eu cunheço bem, é um bicho grande e
forte já vi passa correndo pelo campo
perto do meu ranchinho.
Mário imediatamente convocou 20 homens:
- Saíremos de manhã cedo, com nosso amigo velho
e dessa vez o bicho não escapa.
Deu um cavalo ao cabloco, para que pudesse
acompanhar a caravana, partiram ao romper do sol .
Chegaram ao rancho do cabloco Bastião, feito
de torrão e barro coberto de capim sapê
e três comodos.
Ao meio
dia acamparam sob o árvoredo, o lugar sem vizinhos nenhum, era silencioso.
Tinha muito mato nativo era um lugar bonito
rústico, meio selvagem.
Bastião informou:
- Lá em
cima do cerro bem na cabeça do lagarto, tem várias grutas e uma cacimbá di água que nunca seca.
Quando eu era mais novo gostava de passar uns
tempos lá em cima e conheço bem, a gruta
maior ao meio da pra morar.
O bicho ta lá porque quando o vento sopra do
sur, a fedentina(mau cheiro) é grande, os uivos vem de lá.
Naquela tarde examinaram bem o terreno e a
picada por onde subiríam ao cerro .
Descansaram comeram pão com linguiça seca, e
bem a tardinha começaram subir, armados com tudo que podiam.
A noite caiu no cerro eles estavam a um
quilometro das grutas e lua estava tímida, mas tava pra manter no campo de
visão a gruta maior.
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