terça-feira, 10 de maio de 2016

ANA TERRA.  de sem – terra a modelo internacional


CARLOS AUGUSTO PRATES DE MENEZES
DIREITOS RESERVADOS ( PROIBIDA REPRODUÇÃO)
Essa é uma história fictícia, nome e pessoas  aqui citadas são partes da imaginação do autor.

INTRODUÇÃO:
A reforma agrária no Brasil teve seus heróis e vilões mergulhando no mundo da imaginação vamos acompanhar a história de Ana terra, uma menina moça que lutou bravamente pelo direito de sua família ter como sobreviver produzindo seu próprio sustento.
Este é mais um romance a luz dos problemas   e  realidades sociais.


Sentada na sacada de seu apartamento 13º andar, de frente para praia de Copacabana, vendo a beleza do mar.
Ana faz um exame mental da sua vida a difícil trajetória para chegar ali.
Aos 14 anos de idade menina moça, magrela medindo 1,74 de altura loira e com 60 kg , olhos azuis, sorriso simpático, tornou se integrante do movimento dos sem- terra acompanhando seus pais na luta por um pedaço de chão, onde viveriam e produziriam seu próprio sustento.
Tudo começou quando seu pai foi convidado a liderar um grupo de sem terras, em março de 1995, eles não sabiam a guerra que enfrentariam para obter justiça e preservar seus direitos.
Ela muito estudiosa terminando o ensino médio, tornou - se uma espécie de secretária ajudando redigir atas de todos os movimentos e reuniões do grupo.
Na cidade parava com sua avó materna dona Eleonor, num casebre simples mas bem cuidado.
No acampamento dividia a barraca de lonas pretas que era moradia de seus pais.
Entre as atividades desenvolvidas por ela havia também a de dar aulas as crianças do acampamento por essa razão se tornou a professora Aninha.
Num desses dias de aula notou que Lili uma menina de 8 anos estava estranha meio que se escondendo chorosa, e ela sempre fora muito alegre, o que estaria acontecendo?
Deixou a lição no quadro e pegou Lili pela mão dizendo venha ao banheiro comigo.
Nas latrinas improvisadas longe do acampamento, longe de olhos e ouvidos indiscretos, Ana pode conversar com sua aluna sem ser perturbada, começou dizendo:
- Lili você pode confiar na professora o que está acontecendo, vejo você triste e assustada.
A menina começou chorar e disse:
 - Eu estou com medo, mas ninguém pode me ajudar.
- Me conte primeiro porquê e de quem você está com medo.
- Tenho medo do Bruxo Mefisto se eu não fizer umas coisas com meu tio ele vai me pegar e fazer sopa no seu caldeirão e matar meus pais.
Ana começou a entender o problema, sua aluna estava sendo pressionada assustada e sofrendo abuso de ordem sexual pelo jeito.
- Minha querida eu vou ajudar mas me conta direito essa história como começou.
- Um dia tive um sonho e contei para mamãe e meu tio Felix estava junto, sonhei com um bruxo muito mau que pegava crianças e cozinhava num caldeirão, Mamãe disse que era só um sonho ruim.
 Mas meu tio me disse que era preciso fazer uns trabalhos mágicos para afastar esse bruxo que é Mefisto filho de Belzebu, e que ele mata os pais e cozinha as crianças.
Daí ele me levou para o mato, para fazer esses trabalhos mágicos que afastam o bruxo e protegem minha casa.
No começo dos trabalhos eu tinha que ficar de calcinha fazer posses para foto e tomar banho no riacho enquanto ele filmava.
Outro dia ele disse que seria um trabalho mais forte levou cachorros e me tirou toda a roupa passou um caldo de carne me deitou num tapete e os cachorros me lambiam enquanto ele fazia fotos, depois tomei banho no riacho e viemos embora.
Mas ontem de tardinha foi muito ruim mesmo, ele repetiu umas palavras diferentes e me mandou lamber o pirulito dele, foi muito nojento eu não queria, mas ele me disse que se não fizesse e ficasse quietinha minha mãe  seria morta pelo bruxo essa noite, então eu fiz.
Ana ouviu o relato da menina estarrecida, então a abraçou e disse:
- Eu vou te ajudar como prometi, mas agora enxugue as lágrimas e vamos voltar para aula,
Vou resolver esse problema você não vai mais fazer trabalhos mágicos e nem ter que se preocupar mais com esse bruxo.
Está bem profe eu confio em você.
Voltou com Lili e dispensou os alunos, levou ela para seu barraco e disse:
Deita e descansa um pouco, vou falar com meu pai e já volto.
Encontrou seus pais sentados junto a entrada do acampamento, João e Mara eram líderes estavam sempre rodeado pelo povo.
Ela os cumprimentou:
Boa tarde meu povo eu peço licença para falar com meus pais em particular, e o povo se retirou e então, João perguntou:
 - Que houve filha problemas com os alunos desobedientes de novo.
- Não papai algo bem mais grave e preciso contar a vocês dois, porque é caso de polícia.
- João se assustou, me fala filha buliram com você.
Não mas com uma aluna e relatou a seus pais tudo que ouvira de Lili.
Concluiu temos de ir agora na delegacia com ela e a mãe.
João e Mara foram buscar a mãe de Lili explicaram o que aconteceu e ela concordou ir a delegacia e saíram com desculpa de levar a menina no médico, pois estava com febre.
Chegaram na delegacia foram prontamente atendidos pelo delegado

Ana terra ...de sem terra a modelo internacional ..meu livro pela amazon.com.br 

Nenhum comentário:

Postar um comentário