A RIVAL
CARLOS AUGUSTO PRATES DE MENEZES
DIREITOS RESERVADOS (PROIBIDA REPRODUÇÃO)
ESTA É UMA HISTÓRIA FICTÍCIA, BEM COMO OS
LUGARES E PESSOAS AQUI CITADOS, SÃO PRODUTOS DA IMAGINAÇÃO DO AUTOR.
Dedico este livro a minha querida esposa Andrea,
com a qual sou casado a 28 anos, e a
nossos dois filhos Hebenéser (21 anos) E
Gileade (15 anos) tesouros de minha
vida, bençãos que o meu Deus me concedeu.
SUMÁRIO:
1)- A
REVOLTA DE MORGANA.
2)- A
AFILHADA DE TITIA
3)-
AMOR DA INFANCIA
4)-
DOIS DIAS NO PARAISO
5)- ASSALTO
A FAZENDA
6)-
INVESTIGAÇÃO
7)-
CHANTAGEM
8)-
COMPRANDO UM PALÁCIO
9)-
DUPLO SEQÜESTRO
10)- ENFIM
CASADOS.
capitulo 01
A REVOLTA DE
MORGANA.
Não acontecia nada de novo naquele fim de
mundo era como pensava ao olhar pela janela de seu quarto, a revoltada Morgana.
havia completado 25 anos e estava morando na
fazenda com tia Lídia que ficou viúva a pouco mais de um ano.
Não tinha muitas opções uma vez que não conseguiu
terminar a faculdade, seu pai faleceu a dois anos e sua mãe desgostosa da vida
se juntou com um alcóolatra e se atirou na bebida.
O jeito seria esperar titia passar desta para
melhor, pois ela era a herdeira uma vez que titio não deixou filhos.
Mas titia era como um touro de tão forte
esbanjava saúde, as vezes pensava:
-
Talvez eu tenha de dar um jeitinho para ela entrar no descanso eterno.
Assim venderia a fazendola e pelo menos iria
morar num bairro classe média no Rio de Janeiro, pois não se sentia vocacionada
a vida do campo.
Era sexta e desejava pelo menos poder passar o
fim de semana na cidade junto com as amigas ir na balada ou talvez num daqueles
bailes gaúchos, regado a cerveja, mas não podia deixar titia sozinha, ou melhor
ela não aceitaria seu comportamento moderno demais e poderia até lhe tirar do
testamento.
Sentia saudade do Rio de janeiro onde nasceu e
viveu quase toda a sua vida, mas agora pela circunstância da vida, estava no
interior do Rio Grande do Sul na pequena Butía da Serra.
Talvez ligasse para as amigas para ver se
alguma estaria disposta a um programa de índio e vir passar o fim de semana na
fazenda com ela.
Se bem que esse povo do sul era bem chegado a
essa vida no meio do mato e como a fazenda era bonita e a tia muito agradável e
boa cozinheira, quase sempre conseguia que alguma amiga participasse de sua
reclusão forçada.
Mas hoje em especial tudo ao seu redor lhe
incomodava, foi então que titia quebrou o silêncio de seus maus pensamentos
chamando:
Morgana vamos jantar fiz aquele purê que você
gosta, e polenta ao molho de frango.
- Droga tudo o que eu queria agora era um
grelhado com um bom vinho branco e de preferência a companhia de um gato
bonitão, pensou ela.
Titia fazia de tudo para agradar mas não
queria morar de favor e estava perdendo de vive e não pretendia ser babá de uma
velha gagá.
Estava irritada com tudo ao seu redor, e ainda
pra completar seu desgosto tinha de ouvir quase todos os dias seu José se
gabando de que sua filha estava se diplumando na facurdade da capital, Porto
Alegre.
Seu José era fiel escudeiro de titia, veio
para a fazenda bem jovem e foi ficando e se tornou o braço direito de titio.
Tinha que reconhecer que ele mantinha a
fazenda produzindo apesar de ser um matuto sem cultura, era trabalhador e
conseguia fazer bons negócios de sorte que titia vinha juntando um bom dinheiro
no banco.
Era uma boa mulher lhe dava uma mesada
singela, mas era suficiente pois não tinha onde gastar.
Titia só não pagou sua faculdade porque ela
havia se envolvido com mas companhias e usava drogas na faculdade, e quando
falavam sobre o assunto dizia:
_ você vai herdar a fazenda e terá o
suficiente para criar teus filhos, é bom achar logo um pretendente e que seja
trabalhador.
Suas amigas diziam você se queixa de barriga cheia,
em parte era verdade tinha tudo, mas o desejo de viver uma vida glamorosa e
cheia de badalação lhe fazia pensar, que estava ficando velha e perdendo tempo
ela ansiava por mais.
As palmas a porta da cozinha lhe trouxeram de
volta ao mundo real, era seu José que chegava com a notícia de que sua filha, chegaria
segunda-feira da capital.
O sorriso de orelha a orelha de seu José
pareceu contagiar também sua tia, que disse:
- Vamos organizar um almoço para celebrar com
minha afilhada essa conquista.
Afilhada hein então tinha mais uma, para tirar
do caminho: pensou Morgana.
- Mas em que se formou sua filha seu José?
Pergunta Morgana.
- Na verdade não sei falar direito senhorita
Morgana, mas é para cuidar das plantações.
- Então deve ser agronomia, é uma bela função
para quem gosta do interior, meus parabéns.
- Muito obrigado, agora com vossa licença vou
deixar vocês, pois está quase na hora de dormir né.
- Boa noite Zé disse tia Lídia, e parabéns pra
nós, nossa menina está voltando pra casa isso é uma benção.
No sábado de manhã oito horas chegou Lucinha e
Lurdes, amigas de Morgana para passarem o fim de semana.
capitulo 02
A AFILHADA DE TIA LÍDIA.
Na segunda feira a tarde Ester chegou de táxi
a fazenda, foi recebida com alegria pelos pais José e Maria, que choravam de
tanta emoção.
Sua madrinha Lídia não podia esconder sua
alegria e emoção abraçou a com carinho dizendo:
Bem - vinda minha filha você fez muita falta
aqui.
Obrigado madrinha senti muito a falta de todos
.
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